E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Desconstruindo o amor romântico em três passos

Ontem foi dia de São Valentin, o dia dos namorados dos gringos na America do norte e na Europa. Acho um bom dia para pensar em toda a ideia construída de amor romântico e nos conceitos que englobam essa mágica construída nos filmes e livros, e em tudo que assistimos desde criança:

1- Cavalheirismo: o homem que abre as portas e paga as contas. "Aquele" que provém hoje em dia pode ser qualquer pessoa que trabalhe. A ideia de que o homem deve ter toda a responsabilidade de pagar as contas do lar é ultrapassada. Não existe mais dote, não existe mais um "bom partido";

2- Alma gêmea: aquilo que Fabio Jr. uma vez disse sobre as laranjas e o fato de sermos metades procurando pelo nosso todo está fadada ao fracasso. Precisamos conter tudo que é necessário para a nossa sobrevivência em nós, inclusive, vale se apaixonar todos os dias por você, seja criando novos hobbys, seja aprendendo algo novo para nos sentirmos mais interessantes e vivos;

3- Ciúmes:  "quem ama cuida", "aquela faísca que deixa o relacionamento mais picante". Procure no ciúme um resquício que seja de amor e só encontrará apego. Um apego por uma pessoa que normalmente você considera sua. Seu ciúme não demonstra nada além de imaturidade e insegurança. Não tenha dúvidas, o ciúme é desnecessário e nocivo;

O que sobra dessa ideia colocada de amor, no final das contas, é respeito, admiração e companheirismo, algo muito parecido com os relacionamentos de amizade. E o que torna uma grande amizade amor? Eu chutaria que uma disciplina bem básica: química. Dois corpos que precisam continuar juntos depois de um primeiro contato.  O resto é puro acaso. Ou não.

Aufwiedersehen!!