E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Rystionea Oleraceae

Esse é o nome científico da Palmeira Imperial. De sua história sei pouco, não sei o porquê do Rystionea, sei que essa planta nobre me emociona. Estive no Rio de Janeiro pela primeira vez, vergonhosamente adiando a viagem para a cidade mais linda do meu país, e não tão longe da minha casa. O turismo tem aquela coisa da agenda, dos lugares obrigatórios para se visitar. Felizmente nessa minha vida já fiz muito turismo, principalmente em um ano especial, reservado talvez quase que exclusivamente para essa atividade. Considero-me pouco talentosa para traçar os principais lugares a se conhecer, todos aqueles pontos importantes do guia básico. Já deixei de entrar em museus e memoriais e castelos históricos, já voltei pro hotel cansada abrindo mão da principal igreja da cidade, mas uma coisa me orgulha pensar, eu senti do fundo do meu coração todos os lugares onde estive.
Logo que cheguei no Rio, em um dia que sobreviveu ao tempo ruim que permanecia já há algumas semanas, presenciei o por do sol no alto do Pão de Açucar em uma exposição de rosa, azul e amarelo que fazia cenário atrás das montanhas e do oceano que recolhia os barcos em miniatura lá embaixo. Ainda na corrida turística, tomei muitas vans até o topo do Corcovado ao lado do Redentor, para depois chegar onde eu comecei a escrever, nas grandiosas Palmeiras Imperiais expostas em fila no Jardim Botânico. Lá sentada, olhei o céu, na sobreposição marrom e verde das cabeças das palmeiras sob um azul egoísta, conseguindo ainda lá atrás espiar o Cristo com seus braços abertos, pequenininho, de olho em nós. Agradeço enfim baixinho, à cidade e ao asfalto, que generosos abrem esse espaço para a natureza. O Rio com suas palmeiras, montanhas, monumentos,lagoas, e o mar, é a cidade mais linda do mundo.

Aufwiedersehen!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As primaveras de agosto

E foi assim, em uma manhã fria ensolarada e com ares de primavera que eu fiz 26 anos. Pensar que eu já sou adulta seria só mais uma das repetições da vida, a verdade é que depois de tanto tentar eu acordei e percebi que nao estou sozinha. Alguns o chamam de inferno astral, eu chamo de fase de tristeza, confusão, dúvida muita dúvida, frustração. Mas afinal de contas, o sábio diria, você está apenas começando menina! Esse sentimento dura bem mais que 30 dias...
Eu simplesmente não consigo e também não quero atribuir tudo isso à fácil desculpa psicossomática do tal inferno. São as minhas dores do crescimento e eu gosto delas, e talvez eu precise de novo segurar bem forte a mão da minha mãe, não tem problema...

Aufwiedersehen!