E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

terça-feira, 29 de setembro de 2009

EMPREGADA NOVAMENTE!

Eu fico na minha, querendo continuar vivendo sem esse vicio da escrita, sem dar asas pra essa minha mente voadora/sonhadora, mas nao consigo...acredito q daqui pra frente voltarei a ter algumas historias pra contar, e isso com certeza e uma otima noticia. Eu consegui um emprego!!Assim, meio no pulo, ainda entre uma depressao, crise dramatica existencial e outra, do nada recebo a BOA NOVA: "Decidimos ficar com vc!". Oh coisa boa de se ouvir...passaram-se quase dois meses desde a minha volta do velho continente...eu fiquei um mes olhando meu umbigo e revivendo dores pateticas provenientes do crescimento q me aguardava. Aquela sensacao q vem logo depois de percebermos q nao ha mais escapatoria, nao temos mais para onde fugir, q o tempo de estudar passou (ate vc trabalhar e conseguir dinheiro pra estudar mais), e hora de cair no batente! Milhoes de duvidas passam pela nossa cabeca: "Q direcao eu quero dar a minha carreira?", "Vou atirar mesmo pra todo lado?", "O salario precisa ser alto, o emprego nao interessa", ou "O dinheiro e consequencia de lutarmos por aquilo q nos desperta paixao e o q importa?". Bom...acredito q pensei, ponderei, e tentei todas essas alternativas...mas agora, assim meio de sopetao chego a SP, a capital afinal tbm me sugara...e eu fico aqui, nessa corrida desenfreada atras do sucesso e da sobrevivencia, como todos os outros milhoes de brasileiros...(ficou piegas neh?), ainda vou demorar pra perder as caracteristicas dramaticas de novela mexicana conseguidas nesse periodo da minha vida...se ajuda dizer, estou focada na busca pelo pragmatismo...
Vale dizer, q nesse meu primeiro dia, andei ida e volta as ruas de SP para achar o ponto certo, peguei chuva sim, peguei taxi pq nao via o ponto, e fiquei nessa...so pra nao perder o costume...volto em breve dessa vez, prometo!

ps:ainda estou aprendendo a mexer com os acentos do nosso querido mac. Desculpem-me os erros gramaticais.

Aufwiedersehen!!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

E por falar em saudade...

Esse blog já sobreviveu a fases de maior apatia de minha parte, de total abandono, e as vezes eu penso comigo q esse suposto abandono dessa suposta ferramenta tecnológica, tem muito a ver com um abandono de mim mesma...um tempo q eu guardo pra mim para parar, pensar, refletir sobre o q sou eu. Bom, sem querer ser pessimista, continuo distante de me re-auto-descobrir, mas sinto q aos poucos vou criando uma rotina produtiva. Já se passou quase um mês desde a minha volta, e minha maior luta, (percebo isso somente agora), é tentar relembrar q tudo valeu a pena. Q o esforço se fará por válido em algum momento. Mas mais uma vez esse jogador implacável e misterioso q é o tempo me coloca na defensiva. A realidade como sempre se mostra bem diferente daquela pré-concepção q podíamos ter sobre ela. Pra mim essa volta sempre demonstrou um sonho (como eu já repeti por aqui muitas vezes), como q um obejtivo longícuo até o qual eu precisava aguentar, exatos 365 dias. Eu não diria q esse tempo passou rápido, pra mim ele demorou bastante, já q o tempo, além de implacável, permito-me desabafar, é muito injusto. Não sei se por nossa culpa, ou por culpa da nossa percepção frágil humana, à medida q estamos mais felizes, sentimos a sensação de q o tempo passa mais rápido, e vice-versa...e foi bem isso...mas onde eu queria chegar mesmo?...sim!O sonho. O sonho de voltar, transformou-se no sonho do q foram esses 365 dias. Hoje em dia sofro por tentar convencer-me de que eu realmente vivi um ano na Alemanha. Q não só vivi, como convivi, mergulhei, cai, embarquei, me apeguei a essa cultura, e q no final de tudo, depois de tanto nervoso, tanta "frieza", eu aprendi a ama-la. Não sei se o amor é à cultua, ao país, às pessoas e suas diferenças tão encantadoras, ou a esse tempo q se refere só a mim. Tratou-se da minha vida sozinha, e de uma forma ou de outra, apesar de tudo, deu certo.

A sensação de solidão na volta é as vezes inevitável. É como se eu estivesse em um belo campo ensolarado, perto de todas as pessoas q eu mais amo na vida, mas as vezes, algo me leva para um quarto escuro, e me prende dentro de uma sala de vidros. Os vidros são à prova de som, e eu simplesmente não consigo me comunicar com as pessoas daqui, q estão fora. Eu quero dizer coisas, fazer alusões, mas eles não conseguiriam entender, por mais q seja o amor deles por mim, pq nasceu dentro de mim, uma parte grande resultante de toda essa experiência, uma parte q no momento não tem tido a mínima utilidade, ou pelos menos não aparentemente, e é isso. Aos poucos, sempre aos poucos, eu chego lá...

Aufwiedersehen!!