E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

terça-feira, 30 de junho de 2009

para sair um pouco da realidade...

....e voar para lugares já conhecidos, porém fotografados por um mestre...Estive hj novamente na linda Roma, mas dessa vez no ano de 1960, através dos olhos de Federico Fellini.

Um dos meus muitos sonhos é assistir a todos os clássicos propagados pela indústria cinematográfica até então...é estranho ouvir falar de filmes como Casablanca, ...E o vento levou, bem como A doce vida, imaginar várias coisas q se constroem em nosso imaginário, seja talvez por osmose, seja pelo q é dito massivamente, ou pelas próprias imagens (vide a icônica cena da personagem Silvia banhando-se maravilhosamente na Fontana di Trevi)...a realmente experienciar tais filmes, e apenas concordar q sejam vistos e revistos através dos tempos, e proclamados, cada um a sua maneira como clássicos...

"La dolce vita" era pra mim um filme tradicionalmente sobre o amor romântico, um sonho europeu, com certeza esperava algo deslumbrante, mas o q assisti hj foi, bem ao gosto de Fellini, uma harmoniosa miscelânea de genêros humanos, de alegria, boa vida, com dramas e tragédias diárias...a incoerência dos sentimentos intimos entreposta à nossa realidade dependente, e de como nos maltratamos, à medida q os outros mais estejam dependentes e vulneráveis a nós mesmos...essa loucura q é a vida, e essa cor q brota naturalmente e tão igualmente tanto da alegria e do deslumbramento quanto do sofrimento profundos.
Uma lembrança especial para a crítica recorrente do diretor italiano às Mídias (nesse filme em especial as revistas e tablódes), e a desumanização decorrente dessa busca. (Foi a partir desse filme q o termo paparrazo, definindo os fotógrafos a espreita de escandâlos, começou a ser usado.)

O saudoso Marcelo Mastroiani, bem como muitos dos antigos galãs, desde Humphrey Bogard a Clark Gable, com o pró de ter esse charme italiano, deixa ai uma aula de talento para os nossos atores do presente.

Aufwiedersehen!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais uma vez Italia...

Ultimamente tenho sentido o chamado do tempo, e lembrado q estou ainda cheia de possibilidades na Europa, a tão agora familiar Europa, porém com os fins de semana, o dinheiro e a energia para viajar contados...aprendi a utilizar um meio de organização muito interessante, o check list, a seguir o meu:
  • visitar os pontos turísticos q me restam aqui em Munique;
  • Dahau, o campo de concentração;
  • Düsseldorf e Colônia (Alemanha);
  • Dresden (Alemanha)
  • Veneza;
  • Budapeste;
  • Berlin só mais uma vez...ahh Berlin...;
  • Regensburg, minha cidade amada;
  • Pforzheim e Stuttgart;
  • Barcelona e Madrid (passagens compradas, tudo certo!)
  • Konstanz, e o Bodensee (um lago q parece mais uma praia, famoso aqui na Alemanha);
  • minhas origens em Padova. (CHECK)

Bom...conto até minha partida, livres, 5 fins de semana, então, a não ser q eu seja clonada (o q deve ser evitado para q o mundo permaneça de pé), acredito q não conseguirei cumprir todos os meus destinos almejados...deixa pra próxima...mas esse último fim de semana estive novamente na minha já amada Italia...num impulso de quem logo vai embora, chamei um amigo meu, me planejei com os sempre presentes "mitfahrgelegenheit" (as caronas...), e fui no sábado de manhã, quando eu vi o último sol nessa terra q só nos manda chuva e tempo nublado em pleno começo de Verão, para a Italia...mas precisamente para o norte. O caminho de mais ou menos 5 horas de carro é de encher os olhos, e vimos a mudança do tempo cinzento e fechado da Alemanha, começar a se iluminar na Austria, para enfim alcançar o ápice de um verão merecido na Italia. Fomos deixados em Verona, e minha expectativa não era das grandes...já haviam me falado q a cidade não tinha nada demais, a não ser por ter sido a cidade de Romeu e Julieta de Shakespeare*. A viagem toda na verdade foi de uma não pretensão própria das viagens feitas de última hora..caminhamos a cidade de ponta a ponta, e foi realmente adorável...uma cidade linda linda linda, com o charme italiano e interiorano ao mesmo tempo, já abarrotada de turistas...e tem tbm um arena, como uma miniatura do Coliseu, bem interessante...

Continuação, de acordo com os nossos planos, nos dirigiríamos para Padova, possível cidade dos meus antepassados italianos...logo na chegada a noite, sentimos a discrepância com a Verona de pouco tempo atrás, a região perto da estação principal é bem esquisitona e cheia de um povo ainda mais esquisitão...procuramos uma lan house para achar um hostel decente para ficarmos...detalhe: interior da Italia, tente se virar no italianês, pq inglês não rola messsmo!Tentei procurar o meu sobrenome na lista telefônica, mas não tinha lista...fomos para o Hostel...o caminho nos mostrou bem mais interessante, e a nossa primeira impressão foi passando...uma cidade também muito bonita, e toda movimentada como deve ser toda cidade num sabado a noite..eu e meu companheiro achamos o hostel, juntamos o resto de nossas forças e nos dirigimos para beber uma cervejinha na praça principal, sentados na mureta observando os adolescentes italianos, todos chiques, querendo impressionar com suas lambretas e carros, ou do jeito característico de cada um, do mesmo jeito q todo adolescente nessa fase de auto-afirmação....opa, senti uma nostalgia??oh tempo bom....mas nem faz tanto tempo...

Dia seguinte caminhamos, caminhamos...mas era domingo, tentei falar com um paróco na igreja, pedir o registro dos nomes da cidade (conselho do meu tio...), mas ele me disse q era domingo, q isso era no cartório, q só abria na segunda, com um sorrisão no rosto, como se eu não fosse perder minha chance, e ainda estivesse lá na segunda...detalhe, tudo em italiano..eu achei q eu to fluente, meu amigo não concordou...enfim...A cidade continuou linda, o sol cada vez mais forte, os velhinhos iguais aos meus tios e avós por todos os lados, e chegou a tardizinha, eu me encontrei com a minha carona e voltei para a cinza (até agora!!!!), Munique...

*Romeu e Julieta pertence a uma tradição de romances trágicos que remonta à antiguidade. Seu enredo é baseado em um conto da Itália, traduzido em versos como A Trágica História de Romeu e Julieta por Arthur Brooke em 1562, e retomado em prosa como Palácio do Prazer por William Painter em 1582. Shakespeare baseou-se em ambos, mas reforçou a ação de personagens secundários, especialmente Mercúcio e Páris, a fim de expandir o enredo. O texto foi publicado pela primeira vez em um quarto[a] de 1597 mas essa versão foi considerada como de péssima qualidade, o que estimulou muitas outras edições posteriores que trouxeram consonância com o texto original de Shakespeare.

Arrivederci!!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jardim de Versailles...


O jardim que não vimos, a não ser pela janela...(o céu tbm não tava pra brincadeira..espetáculo!)

Versailles...


Fachada do Palácio de Versailles e as 4 "tchóla" da viagem...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Continuação Paris...

Continuando, no segundo dia, sexta-feira...finalmente consegui descansar e
no outro dia acordar "fit" para a nova batalha turística (primeiro dia numa cidade turística é sempre uma corrida desenfreada para conseguir passar por todos os pontos importantes e conhecidos possíveis no mais curto espaço de tempo...ufa..cansa só de pensar). Conhecemos finalmente o Arco do Triunfo, a famosa avenida Champs-Élysée, com suas grandes marcas, pelas quais passamos respeitosamente e sem entrar nas lojas..., mais alguns lugares...e então, acabamos de ver muito do q tínhamos colocado como meta antes e já estávamos estafadas de tanta andança, fazia tbm um calorão (q eu estou longe de reclamar), e tb pq queríamos estar vivas para a festinha programada na casa de um conhecido francês a noite, fomos embora um pouco mais cedo pro hostel... nos arrumamos, descansamos e saímos pra noite parisiense...q é um espetáculo a parte..aconselho a todos q forem pra lá, q se resguardem para uma boa caminhada na cidade luz (não me admira o nome), durante a noite...é de cair o queixo! Já na casa do meu amigo virtual, a festança com os franceses, seus vinhos, suas pastas e seu temperamento delicioso foi uma maravilha, cada vez mais percebo como eu amo esse jeito "latino" (se é q se possa chamar assim), de ser. Eles tem o jeito parecido, aberto e espirituoso dos italianos pelos quais eu tbm me apaixonei a primeira vista, é tudo tão próximo, familiar, natural, e espantosamente alegre depois desses meus 10 meses na Alemanha, parece até q eu não nasci onde eu nasci...bom pra relembrar o lugar ao qual eu pertenço...(sem desfazer dos alemães,mas cada um é cada um, e eu não sirvo pra alemoa). Dia seguinte guardamos especialmente para o "Chatêau de Versailles", q de chato não tem nada (risos risos...há há há), talvez o palácio mais famoso do mundo, aquele, invadido pelos revolucionários franceses q expulsaram toda a nobreza folgada e gorda em 1787...enfim...o sol estava de rachar, mas isso não nos impediu de esperar na fila por quase 1 hora e meia...valeu a pena, demais! Passeamos lá por dentro por umas duas horas, mas por pura burrice perdemos de continuar e ver o jardim gigantesco, realmente nos perdemos naquele lugar imenso..esse fica pra depois...pegamos o nosso trem pra voltar pra cidade (o palácio fica há uns 40min de trem de Paris), e ficamos de procurar um bom lugar para comer, pela primeira vez na cidade, provar algo típico...o q acabamos por não fazer, mas isso não vem ao caso, vem ao caso q olhando os preços dos menus de um dos mil restaurantes q estávamos procurandoo, do lado de um parque qualquer , no qual paramos para descansar na grama, eis q eu avisto um rosto nacional conhecido...era o ator Dan Stulbach...tento explicar e mostrar paara as minhas companheiras lerdas, mas elas ficam no "hã hã hã?", ele passando, ele indo embora, eu perdendo a oportunidade, eis q eu grito sem pensar um: "Dannnnnnnn!!", ele se vira, eu vou ao seu encontro seguida das minahs amigas q começavam a compreender, peço pra tirar uma foto, ele aceita impassível, as quatro sem reação, alguém diz "pega a camêra", a outra responde "ah..tá..", queremos tirar a foto, pedimos pra namorada, ela tira, eu dou dois tapinhas nas costas dele e digo "sou sua fã viu..", e sou mesmo... Parece coisa de tiéte besta, e na verdade não deixa de ser, mas eu realmente respeito o trabalho do cara, e considero um dos bons da geração atual de atores brasileiros q não se restringe às novelas globais e personagens de meia tijela..além de ser gatão, vamos combinar...



Terminamos o dia feliz, no Trocadero, estação próxima a da torre Eiffel, na verdade o ponto principal para ficar olhando a torre, um lugar muito agradável, esperando até meia noite para o famoso show de luzes da torre.
Último dia...domingo de sol e calor escaldantes, acordamos cedo para chegar cedo no jardim q fica na frente da torre, para nos despedirmos dela, e tomarmos um merecido café da manhã de despedida...pegamos o carro e finalmente nos dirigimos de volta para a Alemanhazinha...agora é só ligar o GPS, quem começa dirigindo? eu respondo: "eu começo", fácil assim?acabou a viagem?Incorreto!Primeiro q ao sair dirigindo, notamos muitas buzinas atrás de nós, pessoas nos chamando, pensamos, nosssa....q q há mermão??quando caimos em nós, vimos q tínhamos deixado o porta-malas aberto. Sim meus amigos, e não para por ai. Não sei se vcs já ouviram falar, mas a cidade de Paris é muito conhecida pelo caos no seu trânsito, pelo alto número de carros e motoristas malucos...bom, parece q eu era um deles naquele domingo dia 14 de junho inesquecível...eu tbm sou bem conhecida pelas minhas aventuras no trânsito, na direção e ainda mais particularmente minha afeição quase doentia pela contra-mão. Isso mesmo, desde o dia q eu reprovei na minha primeira prova de direção, lá pro final de 2003...eu tentava acompanhar o pensamento do GPS alemão, acompanhar as regras de trânsito francesas, ouvir meus amigos não muito amáveis gritando em português pra me falar pra onde ir, deu q eu entrei contra-mão, parei em lugar errado,no meio de uma avenidona, e quase q concomitantemente avistei um guardinha me chamando pra encostar. SIM, eu fui parada pela policia em Paris. (Se eu tivesse q morrer de infarto eu já teria ido dessa pra uma melhor naquele instante).

O guarda veio e deslanchou a falar francês, demorei um pouco, me recompus, não consegui dizer nada, ele mesmo disse "english?", "y-y-y-es...", conversamos, pediu pra ver minha carta do brasil, pediu o passaporte, a permissão alemã (q estava no porta-malas, ele pediu pra eu pegar, eu disse q sim, continuei sentada, meus amigos gritaram pra eu ir pegar, eu fui trôpega, mostrei, ele leu meio rindo, tudo em alemão, viu uma data, era a errada, eu mostrei a certa, pediu pra eu voltar pra frente), ele me puxou a orelha, me disse q eu nao devia dirigir descalça (no Brasil pode não?), me disse várias coisas sobre contra-mão, mostrou a placa, falou q não importa o país q seja, q era uma regra óbvia, em vermelho, etc e tal...q eu tinha q ter perdido minha carta, falta 4.2 ou seja lá o q for.
Eu só consegui dizer: "fique tranquilo meu senhor, eu nunca mais vou dirigir em Paris, eu estou indo embora..."E é isso ae..dessa vez eu sobrevivi, foi tranquilo, depois de umas duas horas eu sai do estado catatônico de stess pós traumático.Voltamos pra Munique e para suas ruas pacatas, ufa...

Aufwiedersehen!







terça-feira, 16 de junho de 2009

parte interna de Notre Dame


Aos 35min do segundo tempo: Cidade Luz!


Sim sim...enrolei, enrolei, e enrolei mais um pouco pra conhecer a tão falada, amada, e divulgada capital francesa. Na verdade morava há cinco horas de carro de Paris no começo, na cidade de Pforzheim (lembram dela?),
depois dos infortúnios do começo, e de me mudar pra tb linda (diga-se de passagem), Munique, e viver exatos 10 meses por aqui nas redondezas, consegui realizar o feito, e conhecer Paris!Vamos a ela..e senta, q lá vem história...
(Fachada da Igreja de Notre Dame)


Começamos a programar essa viagem há uns dois meses, tempo limitado pra quem quer viajar pra um um destino grande desse q necessita de um planejamento mais aprofundado, mas enfim, pesando os prós e os contras, e o pouco tempo até a data desejada, resolvemos ir de carro...tudo pronto, sairíamos na quarta dia 10 de junho de madrugada daqui, e viajaríamos, de acordo com o google quase 8 horas até lá...mas nem tudo sai como planejado né...saimos exatamente às 00:15h, mas fomos chegar lá mesmo 12 horas depois...o sono tomou conta dos motoristas (eram 3 revezando, eu entre eles...), e resolvemos parar para tirar um cochilo, fora o nosso GPS q não ajudava dentro da cidade...enfim, chegamos!!


O bairro pelo qual entramos era bem esquisitão, periferia pelo jeito...eu estava acabada de sono, o q não mudaria no decorrer do dia...depois de uma hora perdidos, esperando a vontade magnânima do GPS de nos informar como chegar ao nosso Hostel, conseguimos!O bairro do hostel é um capítulo a parte "Barbés", como é conhecido, é uma zona bem perigosa de Paris, homens preenchendo o passeio não importa q horas fossem, nós, em quatro meninas, sofremos mais do q passar no meio de uma obra no centro de São Paulo no verão de 40 graus. De acordo com o q ouvimos a respeito das hospedagens juvenis na cidade, o nosso hostel até q dava pro gasto...a área "social" ou lounge ao lado da cozinha era bem movimentada, conhecemos muitas pessoas, conversamos em todas as línguas, inglês, alemão, português, espanhol, e até tentamos entender um francês, mas tava difícil...aliás, um parêteses aqui: reza a lenda de q os franceses não gostam de falar inglês, e isso eu comprovei numa imagem terrível de Paris (Aliás, meu primeiro porto de chegada antes de Stuttgart aqui na Europa), quando nem o comissário de bordo falava inglês. Mas na verdade, eu diria agora que os franceses acreditam q todos entendem ou falam francês, ou pelo menos boa parte das pessoas. Eles disparam na tal língua pra vc, até vc dar um sinal de Stop e soltar um tímido: "English please?", bom, essa é mais uma das minhas diversas teorias, mas q seja...

Ainda sobre o hostel...estávamos hospedadas no mesmo quarto de um canadense muito comunicativo (aliás, ô povo gente boa q são os canadenses viu...), e conversamos sobre a língua francesa e a inglesa, e em como elas coexistem em seu país. Ele me disse q normalmente a família escolhe qual será q língua mãe, o inglês ou o francês, e assim segue passando de pai para filho,a dele no caso tinha escolhido o francês (conversávamos dentro do possível do meu inglês com sotaque alemão e do dele com sotaque francês), mas q cada vez mais isso é uma exceção no país, q infelizmente todos têm escolhido o inglês, e q possivelmente o francês entre em extinção no Canadá, e ele foi ainda mais profético, no mundo!Isso tb devido às letras a mais no vocabulário, como por exemplo vc escreve: Rousseau, e diz apenas "Ruçô", ele contou q nos tempos antigos o número de letras no jornal valia dinheiro, então os espertões das antigas aumentavam uma letra ou outra pra ganhar um extra...poisé...

Continuando...primeiro dia, chegamos no hostel, tomamos uma banho rápido, e fomos pro metrô (lá tbm se chama "metro"), q nesse caso era um ponto positivo, bem ao lado do hostel. Compramos o bilhete diário e nos dirigimos ao Museu do Louvre, o nosso primeiro destino escolhido, e eu diria q uma escolha não das mais felizes...imaginem pessoas q passaram a noite em claro, pessoas q necessitam de no mínimo oito boas horas de sono como eu, um museu no caso, não é lá das atividades mais dinâmicas...mas enfim...posso dever a tudo isso o meu desapontamento com o Louvre...não senti nada de especial ao ver as pirâmides transparentes, (muito esnobe?), e lá dentro então a Monalisa não me tocou...ficamos por ali andando quase umas duas horas mais ou menos...e então saimos para a praça lá fora..linda, grandiosa!fotos fotos e mais fotos..todas com cara de pastel q não dormiu direito..e sim, eu fui um peso morto na nossa excursão no primeiro dia, sem expressão no rosto, encostando em qualquer poste pelo caminho pra descansar, dando uma risada amarela em resposta às piadas de minhas companheiras, não estava no meu melhor dia...não vou lembrar exatamente de todos os lugares pelos quais passamos, mas andando pela cidade já avistamos a torre, sabem aquela meio conhecida, a Eiffel?então...fotos fotos e mais fotos...pra mim sempre é lindo o caminho margeado pelo rio, o Sena é lindo, tem pontes suntuosas, e a vista da torre em quase todo lugar...!Foi já na quinta q conhecemos a igreja de Notre Dame, linda demais!Eu realmente amei...e olha q eu sou meio nariz torto pra igrejas, castelos e afins...não tem comparação..a mais linda q eu já vi, e tem uma aura mágica...lembrei do corcunda, da Esmeralda e da hora q ela canta para Nossa Senhora no desenho, lá dentro da catedral...idêntico de acordo com a minha memória. Foi mais ou menos isso nosso primeiro dia. Voltamos por voltas das 21h para o Hostel, tomamos um vinhozinho conversando com o canadense e o nosso amigo francês q só falava francês, eu desmaiei e tive o sono dos deuses...ufa...no outro dia tinha mais...(Continua...)
Au revoir!!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Olha ela aí!

O encontro com "ela", a Torre Eiffel (monumento construído em comemoração aos 100 anos da Revolução Francesa, em 1887), é inevitável...pode-se exergá-la de muitos pontos de Paris...até o momento q eu a vi durante a noite estava me perguntando pq tamanho fascìnio em um monumento tão simples...até a noite...

foto by Vaneide

E finalmente Paris


As pirâmides do Louvre do lado de fora..
22:00h
mais ou menos 24o

terça-feira, 9 de junho de 2009

só para constar...



Hugh Jackman pela quarta vez como Logan em cena de "X-Men Origins:Wolwerine"


Direção: Gavin Hood/2009

Vcs q lêem esse blog (oi mãe!), podem pensar, e com razão, q eu sou meio viciadinha em Beatles, pois eu sou,mas multipliquem essa paixão por dois e vcs terão a dimensão do q eu acho de X-men. Minha infância foi rodeada pela espera do desenho q eu assistia por volta das 11:15h todo o dia no SBT se eu não me engano, e em outros momentos fingindo ser a Vampira (q já diga-se de passagem é uma fraude na versão para o cinema da heroína mais interessante da saga), lutando com os meus primos. Fora isso, devorava os gibs criados por Stan Lee e Jack Kirby, e lançados ao mundo nos EUA em 1963. Eu simplesmente delirava com a complexidade desses personagens e seu humor natural, as características individuais, os romances eram bem escritos, os traumas de cada personagem em tentando se adaptar ao um mundo normal, tudo era um pacote completo ilustração da vida humana, adaptação ou não à sociedade,os pré-conceitos, tudo como vivenciamos, só q ainda com super poderes! Isso sempre me fascinou. Depois de um tempo o desenho não era mais veiculado na TV, eu tive q seguir minha vida (sem os poderes) e as histórias espetaculares de X-men, até o lançamento do primeiro filme em 2000. Corri pro grande cinema da minha cidade, e aliás nem existe mais, eu tinha 15 anos e do começo ao fim do filme eu não fechava a minha boca (podem perguntar pra minhas amigas q estavam junto q não devem se esquecer), de êxtase e felicidade por ver toda aquela história e aqueles personagens de novo! A Vampira, do filme, é uma menina boba, tentando se auto-afirmar, tudo bem levando-se em consideração q os poderes na história aparecem na puberdade, mas eu queria ver a Vampira q se torna a melhor de todas as heroínas voando e com super força. Serviu para matar a saudade até...


O terceiro filme da série "X-Men: o confronto final", é um caso a parte em cinema de ótima qualidade...pra quem gosta do genêro é um prato cheio de tiradas ótimas de humor (mérito da personalidade do Wolwerine e atuação do mesmo Hugh Jackman), romance (pra nós meninas nunca é demais), ação, drama, dinamicidade. O filme está entre os 5 top na minha lista...lógico q eu não sou parâmetro, sou fã inveterada. Depois de toda essa introdução, vcs podem entender mais ou menos o meu desapontamento ao assistir a última versão cinematográfica da saga...posso dever a isso o fato de eu ter baixado um cópia ainda não terminada do filme, com as cenas de ação ainda virtuais (o q foi meio engraçado, assistir tudo cinza..), mas concentrando-me nos personagens, tudo foi muito subestimado, tudo q eu sempre curti na série, as características, os diálogos principais, foram relevados a último plano,e nem quero comentar a imitação barata do Gambit (na minha opinião o melhor, e mais interessante de todos depois da Vampira), q infelizmente só foi lembrado agora, e ainda mal interpretado, foi de doer...fica ai o meu descontentamento e decepção. Resta tentar achar os desenhos originais na grande rede e dar vasão à nostalgia....

Devo ter assistido a uma dessas:

"Pouco menos de um mês antes de seu lançamento nos cinemas uma cópia não finalizada de X-Men Origens: Wolverine foi lançada na internet. Apesar dos inúmeros downloads, houve uma campanha dos próprios fãs para que o filme fosse visto nas salas de cinema." (fonte: http://www.adorocinema.com.br/)

Aufwiedersehen!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Palavras, palavras...

Estou numa luta constante interna pra não escrever certas coisas q eu penso...serei mais clara. Já comentei uma ou duas vezes aqui sobre estereótipos, generalizações e coisas do tipo, e uma vez sendo a metamorfose ambulante q sou, devo ter caído em algumas contradições, primeiramente afirmando quão burras e superficiais essas "cristalizações" são, e em outro momento em como, de certa forma, elas realmente fazem sentido. Ando dividida entre o q eu aprendi batidas e batidas vezes na Universidade, em especial na aula de Sociologia, que não se DEVE generalizar...mas conhecer e ver cada caso, e entre a minha experiência com as pessoas, e principalmente nacionalidades. Pois vejam bem, a escrita, a Internet, os e-mails, até mesmo antigamente as cartas, já dizia uma amiga minha, são meios de comunicação perigosos, apesar de ser uma "escritora" impagável, desde pequena (e olha q isso faz tempo heim...), tenho q concordar com ela. Ao escrever no calor do momento, em determinada ocasião, em certo nível de maturidade (ou imaturidade), cravamos e deixamos para a posteridade o q seja q tenhamos pensado, sentido ou feito naquela determinada época em potencial. E não adianta chorar, jurar o contrário, oq tá escrito, postado, "blogado", tá feito! Só nos resta sempre admitir q podemos mudar de opinião, e isso meu amigo, é uma coisa q eu não tenho a menor dificuldade de assumir, q eu penso isso, eu ESTOU isso, e dá-lhe dialética*!

Eu dei todas essas voltas, formando oitos no chão como uma motocicleta desgovernada pra variar, o característico dos meus devaneios (no momento q saem sempre sinceros até cairem no vento da vida), pq eu imagino q vcs ai do Brasil q lêm esse blog, principalmente meus conhecidos, até hj, por mais q eu esteja aqui já há exatos 10 meses, gostariam de saber o q eu penso dessa cultura q me acolheu (na maioria das vezes) por todo esse tempo, e q é tão diversa à nossa quente (olha a crítica já...), cultura brasileira - não é latina, apesar de haver semelhanças impagáveis nesses povos, mas brasileira. Dizer q os alemães são todos iguais com certeza é uma falácia, bem como dizer q todos os italianos, espanhóis, chineses, americanos (esses, um caso a parte de estereótipo real) e brasileiros tbm são iguais, mas q todos nós e nossas culturas, nacionalidades temos traços em comum, isso temos sim e não adianta fingir q não, então dá pra generalizar hj? Eu digo: Dá sim! Mas de leve...hehehe....

Mito:
  • eles são mal-humorados;
  • eles são grossos (poucas vezes, eu diria q eles são mesmo é sinceros, mas veja bem, em questões mais superficiais, como aparência, linguagem, pedidos em restaurante, muitas vezes no trabalho);
  • a língua é impossível (quando se estuda vc vê q a língua alemã é muito prática e funcional como por exemplo em palavras auto-ilustrativas como "käsefuss", literalmente queijo do pé, ou na tradução: o nosso chulé;
  • eles são frios e não afetuosos (a grande diferença está no tempo de convivência, se eles são formais com estranhos?ou conhecidos?São sim, mas no ambiente familiar, e entre amigos eles podem ser muito carinhosos).

Fato:

  • eles bebem muita cerveja e desde muito cedo, na verdade no séc XVII, por aí, a cerveja era considerada um bem alimentar, bem como o pão (fonte: cardápio da Hofbrau, cervejaria mais famosa da Alemanha);
  • eles são econômicos (para usar o eufemismo né...), comida aqui por exemplo é contada, não é como nas festas brasileiras onde nos reunimos em volta da comida, aqui eles se reunem, e "se bobear" tem um petisco e bebidas normalmente;
  • falam na cara sem aviso prévio o q quer q seja;
  • são curiosos (eufemismo pra xeretas mesmo...);
  • tem um humor muito interessante (sem eufemismo, realidade);
  • ficam desconfortáveis e na defensiva quanto a Hitler e o holocausto;
  • aparentemente trabalham menos q nós, mas na verdade têm um sistema de trabalho q otimiza o tempo de forma inteligente;
  • são "bon vivants" de carteirinha e praticam muito esporte;
  • não há muito contato (o q não significa necessariamente q eles são frios, eles são não tem o costume de ficar pegando nos outros, comprimentando Deus e o mundo com beijinhos e abraços);
  • sempre sorriem quando falamos do Brasil.

Eu poderia dizer mais algumas coisas quanto aos homens em geral e seu tipo característico e quanto às mulheres, mas ai sairiam farpas complexas, opiniões e teorias próprias de caráter subjetivo (q conferem...hhehhe), os quais eu prefiro DIZER pessoalmente pra quem se interessar.Se alguém tiver mais curiosidades por favor não hesitem em me perguntar.

*Dialética (português brasileiro) ou Dialéctica (português europeu) (do grego διαλεκτική (τέχνη), pelo latim dialectĭca o dialectĭce) era, na Grécia Antiga, a arte do diálogo, da contraposição e contradição de idéias que leva a outra idéia.

Aufwiedersehen pra valer agora!Dois meses na contagem regressiva!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

não sei mesmo...

fôlego menina!Essa semana ganhei férias inesperadas já q a minha família iria viajar...como tenho planos de viajar pra Paris na próxima semana, o q já necessita de um caixa extra, resolvi ficar por aqui e tentar explorar minha cidade mesmo...cheguei ontém cansada de um fds regado de amigos e novas histórias, cheguei feliz, respirando aliviada por estar em casa...a sensação de acordar, ver o sol, estar sozinha, tranquila e sem horários tbm só me fez sentir bem, sai, andei no centro, nessas ruas já tão conhecidas, voltei pra casa planejando passear mais...mass..ai de mim, e como sofro tentando me acostumar a essa nova pessoa q nasce...vulnerável, carente e dependente..a felicidade logo começou a se tornar uma solidão e depressão potente...criei forças, desliguei a internet e o filme ao qual eu assistia, sai andando sem rumo pela rua, respirando um pouco de ar puro...

Esses últimos momentos, começo dos últimos meses antes do regresso tão sonhado, não têm sido fáceis de lidar...inocência a minha achar q no final tudo se tornaria mais fácil, como eu sempre digo, cada viagem, cada situação é subjetiva, eu pessoalmente tenho apanhado dessa aqui q eu escolhi...e como! Eu simplesmente não consigo não estar com as pessoas, acho q eu já sinto uma saudade quase q insuportável das pessoas do Brasil, e juntamente a isso sinto saudade de tudo q eu vivi aqui, fico pensando como eu queria q existisse um meio termo, uma encruzilhada aconchegante no meio do caminho pra eu ficar, entre a Alemanha e o Brasil, entre o Intercâmbio e a Faculdade, eu adoraria me hospedar por ai...mas tal lugar não existe....Existe o Brasil, a vida adulta irremediável, e cada vez mais escolhas...como diria Scarlet O´hara em "...e o vento levou", "Amanhã eu penso nisso...", quanto a mim, nesse momento, só me resta continuar usando o meu "Prozac" especial, ouvindo o Cartola q não falha em me dar uma boa dose de good feelings... e tentar continuar sorrindo, e levando a vida...ufaa...

Lembro q no começo costumava perguntar COMO ESTU ESCREVENDO...bem, peço desculpas, tenho consciência de q já tive momentos melhores na arte da escrita, mas o idioma corrente no meu dia a dia, e falta de prática têm realmente deturpado essa minha atividade, bem como a fala tbm...parece tudo besteira e esnobismo de quem viaja pra fora, mas isso acontece mesmo, e eu sou o exemplo vivo disso. Só me resta recorrer a algumas aulinhas de português na volta...

Aufwiedersehen!!