E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

terça-feira, 16 de junho de 2009

Aos 35min do segundo tempo: Cidade Luz!


Sim sim...enrolei, enrolei, e enrolei mais um pouco pra conhecer a tão falada, amada, e divulgada capital francesa. Na verdade morava há cinco horas de carro de Paris no começo, na cidade de Pforzheim (lembram dela?),
depois dos infortúnios do começo, e de me mudar pra tb linda (diga-se de passagem), Munique, e viver exatos 10 meses por aqui nas redondezas, consegui realizar o feito, e conhecer Paris!Vamos a ela..e senta, q lá vem história...
(Fachada da Igreja de Notre Dame)


Começamos a programar essa viagem há uns dois meses, tempo limitado pra quem quer viajar pra um um destino grande desse q necessita de um planejamento mais aprofundado, mas enfim, pesando os prós e os contras, e o pouco tempo até a data desejada, resolvemos ir de carro...tudo pronto, sairíamos na quarta dia 10 de junho de madrugada daqui, e viajaríamos, de acordo com o google quase 8 horas até lá...mas nem tudo sai como planejado né...saimos exatamente às 00:15h, mas fomos chegar lá mesmo 12 horas depois...o sono tomou conta dos motoristas (eram 3 revezando, eu entre eles...), e resolvemos parar para tirar um cochilo, fora o nosso GPS q não ajudava dentro da cidade...enfim, chegamos!!


O bairro pelo qual entramos era bem esquisitão, periferia pelo jeito...eu estava acabada de sono, o q não mudaria no decorrer do dia...depois de uma hora perdidos, esperando a vontade magnânima do GPS de nos informar como chegar ao nosso Hostel, conseguimos!O bairro do hostel é um capítulo a parte "Barbés", como é conhecido, é uma zona bem perigosa de Paris, homens preenchendo o passeio não importa q horas fossem, nós, em quatro meninas, sofremos mais do q passar no meio de uma obra no centro de São Paulo no verão de 40 graus. De acordo com o q ouvimos a respeito das hospedagens juvenis na cidade, o nosso hostel até q dava pro gasto...a área "social" ou lounge ao lado da cozinha era bem movimentada, conhecemos muitas pessoas, conversamos em todas as línguas, inglês, alemão, português, espanhol, e até tentamos entender um francês, mas tava difícil...aliás, um parêteses aqui: reza a lenda de q os franceses não gostam de falar inglês, e isso eu comprovei numa imagem terrível de Paris (Aliás, meu primeiro porto de chegada antes de Stuttgart aqui na Europa), quando nem o comissário de bordo falava inglês. Mas na verdade, eu diria agora que os franceses acreditam q todos entendem ou falam francês, ou pelo menos boa parte das pessoas. Eles disparam na tal língua pra vc, até vc dar um sinal de Stop e soltar um tímido: "English please?", bom, essa é mais uma das minhas diversas teorias, mas q seja...

Ainda sobre o hostel...estávamos hospedadas no mesmo quarto de um canadense muito comunicativo (aliás, ô povo gente boa q são os canadenses viu...), e conversamos sobre a língua francesa e a inglesa, e em como elas coexistem em seu país. Ele me disse q normalmente a família escolhe qual será q língua mãe, o inglês ou o francês, e assim segue passando de pai para filho,a dele no caso tinha escolhido o francês (conversávamos dentro do possível do meu inglês com sotaque alemão e do dele com sotaque francês), mas q cada vez mais isso é uma exceção no país, q infelizmente todos têm escolhido o inglês, e q possivelmente o francês entre em extinção no Canadá, e ele foi ainda mais profético, no mundo!Isso tb devido às letras a mais no vocabulário, como por exemplo vc escreve: Rousseau, e diz apenas "Ruçô", ele contou q nos tempos antigos o número de letras no jornal valia dinheiro, então os espertões das antigas aumentavam uma letra ou outra pra ganhar um extra...poisé...

Continuando...primeiro dia, chegamos no hostel, tomamos uma banho rápido, e fomos pro metrô (lá tbm se chama "metro"), q nesse caso era um ponto positivo, bem ao lado do hostel. Compramos o bilhete diário e nos dirigimos ao Museu do Louvre, o nosso primeiro destino escolhido, e eu diria q uma escolha não das mais felizes...imaginem pessoas q passaram a noite em claro, pessoas q necessitam de no mínimo oito boas horas de sono como eu, um museu no caso, não é lá das atividades mais dinâmicas...mas enfim...posso dever a tudo isso o meu desapontamento com o Louvre...não senti nada de especial ao ver as pirâmides transparentes, (muito esnobe?), e lá dentro então a Monalisa não me tocou...ficamos por ali andando quase umas duas horas mais ou menos...e então saimos para a praça lá fora..linda, grandiosa!fotos fotos e mais fotos..todas com cara de pastel q não dormiu direito..e sim, eu fui um peso morto na nossa excursão no primeiro dia, sem expressão no rosto, encostando em qualquer poste pelo caminho pra descansar, dando uma risada amarela em resposta às piadas de minhas companheiras, não estava no meu melhor dia...não vou lembrar exatamente de todos os lugares pelos quais passamos, mas andando pela cidade já avistamos a torre, sabem aquela meio conhecida, a Eiffel?então...fotos fotos e mais fotos...pra mim sempre é lindo o caminho margeado pelo rio, o Sena é lindo, tem pontes suntuosas, e a vista da torre em quase todo lugar...!Foi já na quinta q conhecemos a igreja de Notre Dame, linda demais!Eu realmente amei...e olha q eu sou meio nariz torto pra igrejas, castelos e afins...não tem comparação..a mais linda q eu já vi, e tem uma aura mágica...lembrei do corcunda, da Esmeralda e da hora q ela canta para Nossa Senhora no desenho, lá dentro da catedral...idêntico de acordo com a minha memória. Foi mais ou menos isso nosso primeiro dia. Voltamos por voltas das 21h para o Hostel, tomamos um vinhozinho conversando com o canadense e o nosso amigo francês q só falava francês, eu desmaiei e tive o sono dos deuses...ufa...no outro dia tinha mais...(Continua...)
Au revoir!!

Um comentário:

Isa Bela disse...

nadendses são mesmo um capitulo a parte. Um canadense de Quebec (que so falava frances e espanhol.. o ingles dele não dava p nada) me acompanhou por grande parte da viagem... foi demais.. gente boa, prestativo, sem reclamações (o oposto a mim, né?).

E na minha viagem eu lembrei mto de vc.. eu não queria conhecer igrejas e pontos turisticos. eu queria mais era conhecer o que eu conseguisse da rotina e das coisas cotidianas do lugar.. influencia grigoletiana, né?! =]