E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

E por falar em saudade...

Esse blog já sobreviveu a fases de maior apatia de minha parte, de total abandono, e as vezes eu penso comigo q esse suposto abandono dessa suposta ferramenta tecnológica, tem muito a ver com um abandono de mim mesma...um tempo q eu guardo pra mim para parar, pensar, refletir sobre o q sou eu. Bom, sem querer ser pessimista, continuo distante de me re-auto-descobrir, mas sinto q aos poucos vou criando uma rotina produtiva. Já se passou quase um mês desde a minha volta, e minha maior luta, (percebo isso somente agora), é tentar relembrar q tudo valeu a pena. Q o esforço se fará por válido em algum momento. Mas mais uma vez esse jogador implacável e misterioso q é o tempo me coloca na defensiva. A realidade como sempre se mostra bem diferente daquela pré-concepção q podíamos ter sobre ela. Pra mim essa volta sempre demonstrou um sonho (como eu já repeti por aqui muitas vezes), como q um obejtivo longícuo até o qual eu precisava aguentar, exatos 365 dias. Eu não diria q esse tempo passou rápido, pra mim ele demorou bastante, já q o tempo, além de implacável, permito-me desabafar, é muito injusto. Não sei se por nossa culpa, ou por culpa da nossa percepção frágil humana, à medida q estamos mais felizes, sentimos a sensação de q o tempo passa mais rápido, e vice-versa...e foi bem isso...mas onde eu queria chegar mesmo?...sim!O sonho. O sonho de voltar, transformou-se no sonho do q foram esses 365 dias. Hoje em dia sofro por tentar convencer-me de que eu realmente vivi um ano na Alemanha. Q não só vivi, como convivi, mergulhei, cai, embarquei, me apeguei a essa cultura, e q no final de tudo, depois de tanto nervoso, tanta "frieza", eu aprendi a ama-la. Não sei se o amor é à cultua, ao país, às pessoas e suas diferenças tão encantadoras, ou a esse tempo q se refere só a mim. Tratou-se da minha vida sozinha, e de uma forma ou de outra, apesar de tudo, deu certo.

A sensação de solidão na volta é as vezes inevitável. É como se eu estivesse em um belo campo ensolarado, perto de todas as pessoas q eu mais amo na vida, mas as vezes, algo me leva para um quarto escuro, e me prende dentro de uma sala de vidros. Os vidros são à prova de som, e eu simplesmente não consigo me comunicar com as pessoas daqui, q estão fora. Eu quero dizer coisas, fazer alusões, mas eles não conseguiriam entender, por mais q seja o amor deles por mim, pq nasceu dentro de mim, uma parte grande resultante de toda essa experiência, uma parte q no momento não tem tido a mínima utilidade, ou pelos menos não aparentemente, e é isso. Aos poucos, sempre aos poucos, eu chego lá...

Aufwiedersehen!!

Um comentário:

Juliana disse...

Madresitaaa..
Quando armaremos um encontro?
Sinto saudades da srta!

Besitos