E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

quinta-feira, 15 de março de 2012

Zefa

Débora e Neto, Neto e Débora. Guerras são decretadas entre duplas artísticas pela escolha de quem vem primeiro na denominação. Neto veio antes de Debora na Usp, ele chegou aspirando às obras racionais da engenharia, para depois em uma troca revolucionaria ansiar pelos caminhos tortuosos da mente humana, e mais ainda, do inconsciente. Não fosse por essa mudança, grita a neurotica teoria do caos, não conheceria Débora, sua jovem bixete, minha priminha. Já para mim nessa dupla a Débora veio antes, exatamente seis meses depois de mim.
Somos em vários primos no clã do saudoso corinthiano, mas depois do Lucas, irmão mais velho da Débora e filho do também primogênito irmão de minha mãe, foi uma leva só de uma mulherada forte. Primeiro eu, a moreninha dos cabelinho enrolado, depois uma outra moreninha dos cabelinho liso e zoião verde, e finalmente a loirinha da juba loira espichadinha de tão lisa. Tudo isso em festas que aconteciam de três e três meses.
Juntas eu e a Zefa, como gostava de chamá-la, e como todos os nossos apelidos era odiado, começamos a conhecer o mundo, os garotos, e essa coisa estranha que dá no estomago quando na paquera. Ela estava lá no meu segundo beijo da vida, e foi com ela que eu sonhei pela primeira vez com um possivel namoro, um possivel amor, quando naquela época tudo era possivel depois do horário do colegio. Ela esteve presente em outros primeiros momentos da minha vida, e eu não consigo expressar o presente que é ter por 26 anos menos 6 meses, essa prima mais nova que sempre teimou ser mais madura e me ensinar sobre a vida dia apos dia, até hoje.
O dia dos nossos sonhos compartilhados chegou. Eu vou assisti-la de camarote a desfilar trajando branco. Ela vai ao encontro do amor possível que encontrou, e eu vou suspirar feliz com a escolha que ela fez.

Aufwiedersehen!!

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