E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Inglourious Basterds!


Tenho sentido aquela saudade imensa de escrever por aqui, mas sinto q o blog está sofrendo de uma crise de identidade, uma vez tendo ele nascido sob o pretexto de escrever um diário sobre a minha aventura alemã. Algo perene por aqui, entretanto, sempre foi a minha (dependência), paixão pelo Cinema. E eu estava sentindo como q uma crise de abstinência desse lugar mágico, onde eu sempre posso esvair-me do resto do mundo e me permitir a uma viagem dentro da mente, dos sonhos, das criações de artistas, como no caso de ontém, de Quentin Tarantino.

Quando eu penso em Cinema do jeito q eu gostaria de fazer, não consigo imaginar alguém melhor q ele para servir de exemplo. Não q seja o meu genero preferido, ou q o considere o melhor de todos, mas pura e simplesmente por perceber q ele consegue aglutinar fatores dificilmente coexistentes em uma dinâmica praticamente impecável. O humor, a qualidade estética, a profundidade do roteiro, a direção de elenco em uma melodia (Sempre) harmoniosa, sem contar a trilha sonora. Trocando em miúdos: entretenimento de qualidade. É arte q vende, e tenho o dito!

Pessoalmente prefiro optar por filmes com menores doses de violência, (em alguns momentos parece q ele deu uma resvalada proposital a uma referência aos filmes B de terror q ele tanto adora). Por ser um filme "de época", fiquei me perguntando onde estaria Tarantino dentro de tudo isso, será q ainda conseguiríamos reconhecer os traços q o marcaram pra sempre desde Reservoir Dogs (Cães de Aluguel), as tiradas características dentro dos diálogos despropositados com a história principal? A resposta é sim, e impressiona. Ele, como vaidoso q é (graças a Deus), estava "atuando" em cada cena, era a assinatura dele, intacta depois de todo esse tempo de saudade. Atuações espetaculares de um Brad Pitt impagável no humor, e em especial do brilho q ofuscou a todos de Christoph Waltz na pele do Coronel Hans Landa. Elenco como sempre é 50% do filme.
(spoiled) - se não viu ainda o filme, não continue lendo.
Outro ponto (o final) é a imagem dos alemães, tenho uma certa implicância com as ilustrações unilaterais do holocausto, não por tentar defender o lado deles, mas pq nada na vida é dividido entre bem e mal, sem distinções...demonizar toda uma nação não ajuda em nada a tentar entender o q aconteceu...e ele tbm dá esse toque humano a um alemão (o meu querido Daniel Brühl) com um quê de humanidade, q é tolo o bastante ao se apaixonar por uma judia sobrevivida de um massacre. O resto é Tarantino, com suas coincidências, a sua apresentação reservada e especial para cada um de seus personagens, seu toque de azar para alguns no lugar e na hora errados, e muita sorte para o triunfante personagem do final. Certas coisas q só podiam acontecer num filme de Quentin Tarantino.
É isso, acho q matei minha sede de arte por essa semana...

Aufwiedersehen!!

Um comentário:

Isa Bela disse...

amei sua resenha.. mas não mais do que eu amei o filme!!!

let's do it again, Tarantino! Ponha as mãos na massa já!

e me contrata, se puder, haha

bju