E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dor da cura ou algo do tipo...

Hoje comecei a pensar nessa sensação de impotência q nos acomete frequentemente...essa coisa de pensar q não possuímos o mínimo controle sobre as coisas ao nosso redor, sobre nossa própria vida, e muito menos sobre nossos sentimentos, ou pensamentos, ou sobre o inconsciente q tanto gere os nossos caminhos..como queiramos chamar.
Uma coisa marcante pra mim, q eu posso pensar como ilustração disso q eu quero dizer hj sobre essa dor sentimental, essa coisa da mudança, da direção q a nossa vida toma, é o lance do merthiolate®. Eu nunca me esqueço de qdo eu ralava alguma parte do meu corpo qdo criança (leia-se todo dia), e minha mãe vinha desinfetar o machucado com o tal do remedinho transparente. Era batata! Aquela embalagem significava nada mais nada menos q a dor em um frasco. Minha mãe sempre me dizia q eu devia aguentar aquela leve efervência, q na época era uma dor lancinante, pq aquilo significava a cura e a certeza de q a minha pele voltaria a ficar igual.
Não sei como funciona hj em dia para as crianças, depois q tiraram a "dor" do merthiolate...mas eu chegava até a sentir um certo "prazer" naquela dor, pq ela era a resposta q eu buscava pra me sentir literalmente remediando aquela situação, era como ser um agente dentro da minha história, fazer algo a respeito e não ficar chorando pelos cantos até q aquele machucado parasse de sangrar...enfim.

Ontém dormimos pela primeira vez no apartamento novo, aleluia! Descobrimos na prática q o nosso quarto (eu divido o meu quarto com uma grande pessoa, grande cabeça, coincidentemente a mesma "roomie" dos tempos de faculdade, até ai não poderia ter uma colega de quarto melhor), não possui uma janela anti ruído, pra dizer o mínimo. Os ônibus de São Paulo, todos eles sem exceção, resolveram começar o expediente na nossa humilde avenida, um barulho dos infernos...e pra ajudar, dentro da minha cabeça doente, o enredo do samba q eu ouvia na baladinha mais cedo, voltava fazendo coro com o barulho de fora da minha cabeça...foi tenso, uma reviravolta de sons e sonhos bizarros...espero q não seja assim toda a noite...esperaremos..
A nossa casinha vai tomando aos poucos a forma de um lar..conseguimos dar um bom corre na decoração, e agora é só esperar aquela sensação de estranhamento passar, até q essa nômade que vos fala, sentir-se em casa novamente. Aquela efervência incômoda do metrhiolate vai passar,como sempre, pq o problema já está remediado, até q eu invente outro "tormendo da vida moderna" vir me acossar novamente...

Aufwiedersehen!!

Um comentário:

Juliana disse...

Aeeee...e o open house, qdo vai ser?