E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A geração do grampo

Somos amigas da correria, do barulho, da gente e dos homens. Somos parceiras, gostamos e entendemos de futebol, bolsa de valores então nem se fala! Viemos de longe, viemos daqui, de outro bairro e chegamos. No ensino superior beijamos na boca pra acordar com ressaca e vestidas de rosto limpo, ir trabalhar. Aguentamos muita coisa em muito pouco tempo. Não gostamos do que vem fácil, não confiamos na falta de interesse, confiamos umas nas outras. O amor? Esse nos amedronta, esse é difícil que só vendo, esse é o fim dos nossos meios todos globalizados.
Nosso cabelo é pouco prático pra tanta coisa, para facilitar usamos grampos aleatórios nas madeixas que se prendem com um charme inusitado. Somos a geração dos grampos, que seguram pouca coisa, mantém a aparência levemente arrumada e nos ajudam com sua sutileza. Se algo ou alguém nos machuca na auto estima, sempre temos um belo batom para nos recuperar e esperar pelo próximo dia. Não esbravejamos, tentamos não julgar, mas adoramos ver as outras mal vestidas, antes elas que nós. Somos enfim boas, mas não santas.

Aufwiedersehen!

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