E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

terça-feira, 9 de março de 2010

Nostalgia parte 1 milhão e cacetada...

Se tem uma coisa que eu gosto de dividir com vocês por aqui, esses são os momentos em que eu caio do cavalo. Assim, não literalmente, faz tempo que eu não cavalgo, atividade que eu adorava antigamente, mas quando a minha boca fala através do meu eu lírico, que é de uma pretensão sem tamanho. E não adianta me esforçar, pq palavras estão ai mesmo para ser ditas, normalmente não têm o peso da escrita, ou da palavra filmada, ou gravada de alguma forma, pq o falar é assim informal, espontâneo e muitas vezes improfícuo. Já devem estar imaginando que eu falei mal do Lula pra Dilma, mas não, não foi tudo isso não.

Eu não falei nada que pudesse machucar alguém ou pudesse ter maiores consequências. Eu só aprendi mais um vez, e olha que eu não só lá uma daquelas pessoas que falam demais, prefiro observar, viver, e comentar o fato em questão de maneira descompromissada, que nunca somos melhor agora do que antes, e a vida ainda está sendo escrita.

Estive nesse fim de semana de volta para a minha segunda cidade, Bauru. A cidade que me acolheu, uma piveta de 18 anos recém completados por quatro anos. A cidade onde eu vivi os melhores anos da minha vida (isso sim é fato absoluto e incontestável). A cidade da minha faculdade. No caminho, no carro com um casal querido, ambos colaboradores dessa vida anterior, presentes em vários momentos engraçados e especiais, afirmei que não me sentia mais tão balançada com aquele cenário...falei falei, que havia voltado mais duas vezes se eu não me engano, desde a minha formatura, e aquela cidade realmente tornara-se algo indiferente à minha pessoa. Ledo engano. Foi só adentrarmos aquelas ruas do interior do centro-oeste paulista, para sentir como que um filme dentro da minha cabeça, um filme que começou, entre flashbacks e zoons in e out, e que só foi terminar no domingo a tarde, na hora de voltar pra nossa querida selva de pedra, que na verdade eu continuaria ligada aos lugares que eu passei.

Um intensivo dia deja vu, quase que misturados com a realidade, os mesmos rostos, outros interesses, o mesmo carinho. Deu pra dar uma mexida naquela que antes afirmava ser indiferente, senão à melhor fase de sua vida, mas ao cenário de todo esse acontecimento.

Aufwiedersehen!!

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