
Tenho deixado meio de lado essa minha grande paixão por filmes...talvez uma das razões pra eu me sentir ultimamente meio desamparada (faltam dois meses e meio pra eu voltar, ainda estou ensaiando pra escrever sobre o medinho e frio na barriga de voltar), meio "sem" propósito..mas toda vez q eu me deparo com uma obra de arte dessas, eu sinto aqui dentro como tudo faz sentido pra mim, esse "meio de comunicação", analisando como uma comunicadora q sou, é com certeza o meu preferido, senão o mais amado. Mas não consigo deixar de ver a função artística mesmo, dessas pessoas se movimentando numa tela colorida, (ou não necessariamente), dizendo coisas em espanhol q não deixam de fazer sentido pra nossas vivência pessoal, em nossa língua, em nosso país, do geral ao particular, e até onde a simplicidade pode suportar e entreter.
"Abrígate" - (2007)
Direção - Rámon Costafreda
Roteiro - Rámon Costafreda e Fernando Castets
Conta a história de Valeria (María Bouzas), uma garota doce e sonhadora q se vê "viúva" de seu namorado, bem mais velho q ela, e q ao conhecer o filho do mesmo se ve dividida entre a lembrança do passado, o particular, com o novo e improvável, fora a crise de consciência q se segue...uma história simples, com personagens encantadores, sentimentos escorrendo da tela, e a sempre apropriada pitada de humor q dá ainda mais leveza à história...receita de bom cinema, cinema q inspira e faz bem. Nota pra um diálogo entre Valeria e sua tia a respeito do pai dela se eu não me engano... a tia: "Ele sempre fez as coisas do jeito dele", Valeria: "E tem outro jeito de fazer as coisas?".
Aufwiedersehen!!
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