E tem mais...

(...)

Um monte de coisa misturada..

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dogma


Pela wikipidia Dogma é resumido em: uma crença estabelecida ou doutrina de uma religião, ideologia ou qualquer tipo de organização, considerado um ponto fundamental e indiscutível de uma crença. O termo deriva do grego δόγμα, que significa "o que parece uma opinião ou crença"[1] ou senão da palavra δοκέω (dokeo) que significa "a pensar, supor, imaginar".

Uma descrição bem ampla desse termo (mais pra um fator), tão presente no nosso dia a dia. Não aquele dogma que estamos acostumados a ver e ler todos os dias nos noticiários, aquele dos fundamentalistas, sejam eles do talibã, ou os militares americanos, ou o Hugo Chaves, ou os forasteiros judeus/palestinos, penso naquela razão dogmática presente em todos nós. O dogma para mim, deixando de lado por um momento os fatores religiosos, macro ideológicos e esportivos, é a nossa parte na divisão dos bens humanos, no caso do capitalismo, a nossa classe. Pertencemos a diversos times, e estamos, consequentemente por causa disso, cercados por seres afins. Nós mulheres formamos um time, que joga contra os homens. Nós operários formamos o time contra os patrões. Acadêmicos contra empresários, e assim vai. Não é uma guerra física, e muito menos uma guerra fria, ela está tão implícita e introjetada em nossas vidas, que nem mais parece uma guerra de ideais, mas o é. Entendemos os lados, a oposição, mas o que eu quero olhar especificamente nesse texto, é para a influência dessa nossa relação com o meio, na maneira como vemos e entendemos o nosso habitat.
Isso cai um pouco na questão do post anterior, sobre vida em sociedade. É complicado nos habituarmos com o nosso "quadrado" de tal forma, que nos colocamos como vítimas, não somente os subalternos, a classe inferior economicamente, mas tbm os proprietários, os patrões, e isso é uma tremenda perda de tempo, para todos os lados. Em um dado momento, pelo hábito, ficamos cegos, constantemente olhando para o nosso umbigo e para as ações contra o nosso crescimento.
Não existe o ideal no mundo em que vivemos. Não se trata de nos conformarmos com a nossa situação, e é também pedir demais ficar se colocando toda a hora na situação do outro, pq afinal de contas, a gente não tem a mínima noção do que não vivenciamos!O que conhecemos é a nossa realidade, a nossa vida, o nosso meio e ponto.
A questão é: a vida é nossa, as escolhas são nossas, e graças a Deus ainda temos o livre arbítrio, então vamos encarar essa nossa realidade sem heróis e vilões, apenas como a uma vida inevitavelmente cercada de outros seres humanos, e invariavelmente por causa e graças ao capitalismo, dividida por classes. Todos erram, todos estão pensando neles mesmos, e ninguém tem a mínina noção do que realmente se passa no limite das fadadas divisórias. Ficamos ou saimos fora, essa é a nossa decisão, pq no mais, lutar contra o abstrato, contra a cultura em que vivemos é um esforço inútil.

Aufwiedersehen!!

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