"Um homem só sai de seu país, com a esperança de retornar a ele."

Estou lendo um livro chamado Cinema sem fim:a história da mostra de 30 anos, de Leon Cakoff, ainda nos prefácios de vários cineastas, me deparei com um texto q me tocou muito, então, peço licença a seu autor Abbas Kiaristami, para transcrevê-lo aqui:

"Onde começam os encantos de uma viagem, a descoberta de paisagens desconhecidas, de culturas diferentes e de novos rostos?E quando a dor da nostalgia da terra natal e da língua - que sem ambiguidade chamamos de materna -, bem como a vontade irresistível de ver rostos familiares, invadem o corpo e a alma?
Essa é a questão que me coloquei em vão desde que não parei mais de me mover em nome do cinema. Em vão porque nunca pude explicar esse sentimento de transbordamento e agitação que me impede de dormir e me incita a . Em vão porque nem o Pequeno Principe nem Ulisses puderam resistir ao canto das sereia do lugar de origem que os convida a voltar só para reencontrar o mal-estar habitual, e sentir mais uma vez o gosto da estranha solidão que só experimentamos na nossa própria casa, e q é em tudo diferente da solidão q sentimos no exterior. (...)"

poisé pessoal...lindo né?

E pra quem quer dar risada com bom entretenimento de qualidade, temos um Tim Burton, na minha opinião, excelente para o propósito do filme em Marte ataca! Tá ae a dica...

Aufwiedersehen!!